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Acendo na noite uma estrela para que a vida me possa encontrar todos os dias. Acendo uma chama viva, para que a vida possa avistar-me e distribuir-me vontade de ser vida dentro deste planeta de mentes de costas viradas. Acendo no céu uma estrela que junto a outras estrelas, de gente que também quer viver. Gente que ama a vida e quer recebê-la como gotas de chuva fina a molhar de vida o coração, abrindo os braços ao vento para receber  a energia que a natureza transporta em cada brisa que o vento conduz.

Onde mora a vida, essa que acordava todos os dias harmoniosa? Aquela que nos dava uma sensação de estabilidade e de amparo? Onde está a vida onde semeávamos o futuro e que antes víamos crescer como as flores na primavera? Onde está a vida quando nos sufocam cada vez mais com a aritmética dos números? Números que tiram filhos aos pais,  pais aos filhos, privam de apoio os idosos e expõem aos perigos as crianças. Onde está a pátria, mãe de todos nós, quando em cada casa há sempre quem chore lágrimas de medo, medo do futuro, medo do amanhã, medo de acordar?  Há que fazer uma corrente de humanidade para que os humanos voltem a sentir-se queridos e acarinhados pelo mundo, pelas nações, pela sua pátria. Para que os novos possam viver, continuar a cuidar com amor os  filhos e os pais. Precisamos de humanistas que revolucionem as mentalidades e coloquem o bem-estar do Homem como objetivo de cada nação e façam com que os números deixem de dominar o mundo!

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