Não dava flor nem frutos, nem respondia à chuva quando esta vertia vida. Não fazia por germinar a semente nem por criar raiz. Escolheu a sina que um dia lhe foi ditada, e secou. Secou, como secam as árvores que não sabem beber. Ficou ali, no meio da natureza morta, condenada ao pecado de não ter sabido receber a água, de não ter deixado a semente brotar, dar flor e frutos.
Não nos esqueçamos de aproveitar os dias, as horas e a vida que todos os dias nos escorre por entre as mãos. Vamos evocar e multiplicar a riqueza que é estar vivo, regando assim, a árvore da nossa vida.




