É verdade, Ano Novo, móveis renovados. Não deite fora os móveis, renove-os! É um programa muito criativo e interessante para se fazer nos tempos livres e entreter toda a família. Com um bocadinho de tempo e de imaginação, consegue dar-se uma segunda vida a um móvel. O meu móvel era de pinho e já estávamos cansados dele. O Rui e eu deitámos mãos à obra e decidimos renová-lo:
1- Retirámos o verniz do móvel com uma lixa e limpámos o pó. 2- Aplicámos a tinta no sentido dos veios da madeira (há quem comece por aplicar um primário). Podemos pintar uma ou duas vezes, consoante se goste do móvel com aspeto melhor ou pior pintado. 3- Quando a tinta estava seca, com uma lixa muito fina, o Rui criou pequenas imperfeições no móvel, nomeadamente nas arestas. Há quem utilize uma esponja humedecida para o efeito e a aplique antes do móvel secar. 4- Deixámos secar a tinta. 5- O Rui desenhou e pintou l’amour com uma tinta bourdeaux, colocou uns apliques e um pequeno cadeado. 6- Com a tinta seca, aplicámos o verniz protetor e deixámos secar.
Espero que gostem do resultado. Se quiserem, podem enviar-me fotos dos vossos móveis restaurados, gostava imenso de ver! 🙂
Sugestão de tintas e verniz: Meubles de Provence da marca Les Décoratives (passo a publicidade).
Este ano, reserve tempo para si. Tempo para passear, só ou em família, mas aproveite para dar passeios pelo mar, pelos jardins e deliciar-se com os encantos da natureza. Sinta a brisa do mar a devolver-lhe vida e entusiasmo. Sinta a liberdade de andar, correr e brincar na areia do mar, ou na relva de um jardim. Felizmente que a felicidade não está nos Centros Comerciais, porque só estaria ao alcance de alguns. Aproveite e desfrute destas pequenas grandes coisas que nos fazem tão felizes e que não custam dinheiro. A felicidade está nas coisas simples da vida.
O caminho que trilhamos nem sempre é fácil. Encontramos, muitas vezes pedras no nosso caminho. Umas vezes gigantes, outras vezes pequenas pedras. Todas elas nos são colocadas pela frente para que possamos aprender, crescer e consolidar conhecimentos e valores. Muitas vezes nos queixamos e queremos desistir, mas, quando conseguimos transpor essas barreiras e saltar por cima dessas pedras, entendemos que dessa experiência difícil, resulta, muitas vezes, um enorme amadurecimento que nos torna mais fortes, mais espirituais e mais sensíveis.
Não se julgue que aqueles que sorriem, percorrem um caminho isento de pedras e obstáculos. Todos nós, cada um à sua maneira, encontrará muitas dificuldades. Os que sorriem, apenas têm uma capacidade mais apurada para entender os motivos, por vezes transcendentes, dos obstáculos. Os vencedores não são os que nunca tropeçam. Os vencedores são aqueles que apesar de tropeçarem, choram, secam as lágrimas, fazem da fraqueza força e se levantam, tantas as vezes quantas são deitados abaixo. É bom que tenhamos consciência de que cada um à sua maneira tem problemas e dores de alma. Uns, têm capacidade de ultrapassar e escondem, outros, perdem-se em lágrimas e lamurias em que ficam enleados e não conseguem sair da espiral de desgraça.
Por isso, quanto maiores forem as pedras que encontrarmos no nosso caminho, maior é a dor, mas também a prova, a aprendizagem individual, e maior será o despertar da nossa sensibilidade para nos entreajudarmos. Vamos dar mais vezes a mão para que juntos possamos saltar todas as pedras que se cruzarem no nosso caminho e tenhamos uma existência mais: solidária, sabedora, serena, harmoniosa, e mais consciente do caminho que conduz ao crescimento espiritual e à paz interior.
Maria Cristina de Castro deixou-nos há 5 anos. A minha querida professora de canto, completaria hoje 84 anos. Foi uma das melhores cantoras de ópera em Portugal e foi a voz de todas as vozes. Depois de uma carreira brilhante como cantora, foi professora no Conservatório e deu aulas particulares a alguns dos melhores cantores portugueses.
Era a voz que nos dava voz. A voz amiga que nos escutava, que apaziguava as dores da nossa alma. Era quem nos aconselhava, quem nos dava lições de vida, quem nos encaminhava espiritualmente. Era uma pessoa muito simples e muito dedicada à sua profissão. De um rigor e respeito à profissão, como é difícil encontrar. Fez um percurso profissional notável e um percurso espiritual sublime, que lhe permitiu viver em paz e tranquilidade e preparar-se para a partida para o outro lado da vida. Era a nossa segunda mãe! A mãe de tantos que diariamente se dirigiam à sua casa para aprender a aplicar a voz e receber os seus brilhantes ensinamentos, de técnica… e de vida.
Jamais esquecerei as mais de duas décadas em que pude ser uma das suas alunas e testemunhar o seu talento e o seu grande coração.
Até já querida Cristina. Que as luzes do céu se acendam para sempre, para que possamos todos assistir, daqui, ao espetáculo de brilhantismo e talento que começou no céu, no dia em que recebeu a sua querida e iluminada estrela: Maria Cristina de Castro.
La Traviatta
O Barbeiro de Sevilha
Cristina e eu nos bastidores antes de um concerto dos seus alunos em que também interpretei algumas árias de ópera.
Curriculum (resumo): Iniciou a sua carreira aos 20 anos.Estreou-se no Teatro Nacional de São Carlos, em 1955, com um papel em “Tannhauser”, local onde protagonizou inúmeras óperas.
Um dos pontos altos da sua carreira, deu-se em 1958 quando deu voz a Annina ao lado de Maria Callas, na ópera “La Traviatta”.
Foi considerada a melhor cantora estrangeira, num concurso internacional de canto, realizado em 1960, em Liverpool- Inglaterra. Durante a sua brilhante carreira pôde também colaborar com a Companhia Portuguesa de Ópera, do Teatro da Trindade, em Lisboa, cantando a Rosina de “O Barbeiro de Sevilha”.
Mais tarde, estreia-se na docência, iniciando um percurso sublime como professora de canto no Conservatório Nacional e também em aulas particulares até ao final da sua vida. Faleceu no dia 12 de outubro de 2010, com 79 anos.
Liberte-se. Vamos libertar-nos do passado, do que nos magoa, do que não faz falta e de quem não tem sintonia connosco.Vamos libertar-nos da dor e da tristeza. Vamos perdoar aos outros e a nós. O perdão não é sinónimo de fraqueza, pois ele aproveita a quem perdoa. A ferida deixa de doer e a alma começa a sarar. Não podemos semear num terreno que sangra. Temos que cuidar da terra na qual vamos semear a nossa vida. Por isso, perdoe, esqueça e siga em frente, liberte-se de tudo o que o magoa e o está a desestabilizar. Abra a gaiola da sua alma e deixe voar tudo o que não deve estar presente na sua vida. Liberte-se e voe por onde voa a paz, a harmonia e a alegria de viver.
Aproveitemos o começo do novo ano para estar mais em sintonia com a natureza e aproveitar a enorme riqueza que esta tem para nos oferecer. Vamos dar mais atenção à nossa alimentação, aprender a saborear a comida mais ao natural e ingerir mais frutos e legumes, que são uma fonte maravilhosa de vitaminas e minerais, tão importantes para nos mantermos fortes e saudáveis. Uma alimentação saudável previne e ajuda a curar doenças.
Novo Ano, mãos à obra! Vamos concretizar os nossos sonhos, construir pedra sobre pedra, o que desejamos ver realizado. Vamos ao trabalho. Vamos pegar nas escadas da nossa alma e subi-las o mais alto possível até conseguirmos alcançar o lugar onde moram os sonhos. Depois, é só saborear o gosto da realização e continuar a trilhar o caminho que, dia após dia, com muito trabalho e dedicação, nos leva à felicidade.